Mundo

Coalizão anti-Estado Islâmico se une para avaliar próximas ações

Com o recuo do EI na Síria e no Iraque, surge o tema do retorno dos milhares de combatentes estrangeiros a seus países de origem

Estado Islâmico: a campanha contra o EI começou em 2014 (Muhammad Hamed/Reuters)

Estado Islâmico: a campanha contra o EI começou em 2014 (Muhammad Hamed/Reuters)

A

AFP

Publicado em 9 de maio de 2017 às 11h20.

Os principais integrantes da coalizão que luta contra o grupo Estado Islâmico (EI) se reúnem nesta terça-feira em Copenhague para avaliar as necessidades e os próximos passos nas operações contra o grupo extremista, que sofreu derrotas na Síria e no Iraque.

"Vamos olhar para o futuro e determinar o que é necessário, se for o caso", afirmou o secretário de Defesa americano, Jim Mattis, pouco antes de desembarcar em Copenhague.

A coalizão precisa de mais recursos para retirar as minas das áreas que eram dominadas pelo EI, disse uma fonte americana que pediu anonimato.

Outros dirigentes presentes em Copenhague apontaram a necessidade de mais recursos e meios para contribuir à estabilização e proteção das zonas liberadas.

Quinze países estavam representados em Copenhague, em resposta ao convite do ministro da Defesa da Dinamarca, Claus Hjort Frederiksen.

No campo de batalha, a coalizão está em vantagem. O EI perdeu o controle da maior parte de seu reduto no norte do Iraque, Mossul, após combates nas ruas, e o cerco se fecha sobre Raqa, na Síria, seu outro bastião.

Com o recuo do EI surge o tema do retorno dos milhares de combatentes estrangeiros a seus países de origem.

De acordo com a mesma fonte americana, a Interpol identificou 14.000 combatentes estrangeiros que viajaram à Síria e que permanecem vivos.

Em sua maioria são tunisianos, seguido pelos sauditas. Mas também há milhares que viajaram da Europa, uma centena deles da Dinamarca.

A campanha contra o EI começou em 2014 e permitiu às forças iraquianas, apoiadas pelos bombardeios da coalizão e com o auxílio de instrutores, avançar no território ocupado pelos jihadistas e expulsá-los de cidades como Ramadi e Fallujah.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoSegurança públicaTerrorismo

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado