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CNT dá 'última oportunidade' de negociação a leais a Kadhafi de Bani Walid

Para os combatentes locais, várias pessoas próximas a Kadhafi, incluindo seu filho Saadi, encontram-se atualmente em Bani Walid

Os rebeldes montam guarda em estrada que leva a Bani Walid (AFP)

Os rebeldes montam guarda em estrada que leva a Bani Walid (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2011 às 14h38.

Norte de Bani Walid-  Os chefes locais das novas autoridades líbias afirmaram neste domingo que davam uma "última oportunidade" aos combatentes do bastião pró-Kadhafi de Bani Walid para negociar antes de atacá-los.

"Vamos negociar com os chefes tribais. Estamos os aguardando", declarou à AFP o comandante Abdelrazek Naduri, número dois do conselho militar de Tarhuna, 80 km ao norte de Bani Walid, um oásis controlado por partidários de Muamar Kadhafi.

No sábado, de Benghazi (leste do país), o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdel Jalil, havia repetido que os partidários de Kadhafi tinham até 10 de setembro para depor as armas, citando as cidades de "Sirte, Bani Walid, Al Jufra e Sebha".

Após estas declarações, Naduri outorgou à cidade de Bani Walid um prazo muito mais curto, até as 10H00 (05H00 de Brasília) deste domingo, para se render.

"Dependerá das negociações. Caso se neguem (a se render), avançaremos. Se as negociações derem bons resultados, entraremos e içaremos nossa bandeira sem combater. É sua última oportunidade, não se pode adiar o ultimato", acrescentou neste domingo.

No posto de controle de Shishan, no meio do deserto, 70 km ao norte de Bani Walid, vários combatentes expressavam sua impaciência para atacar logo os partidários do ex-líder líbio.

Para os combatentes locais, várias pessoas próximas a Kadhafi, incluindo seu filho Saadi, encontram-se atualmente em Bani Walid, mas não ele, contrariando as afirmações feitas por alguns líderes do CNT nos últimos dias.

Em relação a um possível julgamento de Kadhafi, o porta-voz do CNT em Londres salientou que ele deve ser julgado na Líbia, num momento em que o Tribunal Penal Internacional de Haia também quer processá-lo.

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