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CNT afirma que não há negociação possível com Kadafi

Coronel líbio está em paradeiro desconhecido desde a tomada de Trípoli pelos rebeldes há uma semana

"Só existe a possibilidade de entregar-se", disse um alto responsável da autoridade rebelde sobre Kadafi (AFP)

"Só existe a possibilidade de entregar-se", disse um alto responsável da autoridade rebelde sobre Kadafi (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2011 às 11h09.

Trípoli - O Conselho Nacional de Transição líbio (CNT) afirmou neste domingo que não há negociação possível com o coronel Muammar Kadafi, que está em paradeiro desconhecido desde a tomada de Trípoli pelos rebeldes há uma semana.

Um alto responsável da autoridade rebelde garantiu à Agência Efe que a única opção de Kadafi é render-se.

"Só existe a possibilidade de entregar-se. Quando isto acontecer ele receberá tratamento justo", afirmou à Efe o ministro interino de Interior do CNT, Ahmed Darrat.

O paradeiro do coronel líbio é uma incógnita que está gerando inúmeras conjecturas.

Para diferentes fontes, Kadafi e alguns de seus filhos poderiam estar no sul de Trípoli, no último reduto de resistência na capital e que no sábado à noite foi muito castigado pelos rebeldes, refugiado nos túneis subterrâneos do rio artificial que alimenta a capital, ou em Sirte, sua cidade natal. Outra possibilidade é que esteja escondido na Argélia.

O CNT, máxima autoridade rebelde, confirmou que sua prioridade era restabelecer os serviços essenciais e a segurança em Trípoli, uma cidade com 1,5 milhão de pessoas, com inúmeras carências após seis meses de conflito.

Paralelo as ações de organização do cotidiano da população, os rebeldes continuam avançando em direção a Sirte, o último grande bastião nas mãos dos aliados de Kadafi, que fica a 450 quilômetros ao leste de Trípoli, enquanto tentam encontrar uma saída negociada para sua rendição e evitar novos confrontos.

Os rebeldes anunciaram que assumiram o controle de Ben Jawad, no leste da Líbia, e garantem estar a 150 quilômetros ao leste de Sirte, a cidade litorânea fiel a Kadafi.

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