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CNS sírio critica comunidade internacional por passividade

O chefe do Conselho Nacional Sírio denunciou a matança de sírios e a destruição sistemática de cidades e povos pelo governo sírio


	O chefe do Conselho Nacional Sírio, Abdel Basset Seyda, discursa na cúpula do CNS em Doha: "o que a comunidade internacional espera? O objetivo é dividir a Síria?"
 (Karim Jaafar/AFP)

O chefe do Conselho Nacional Sírio, Abdel Basset Seyda, discursa na cúpula do CNS em Doha: "o que a comunidade internacional espera? O objetivo é dividir a Síria?" (Karim Jaafar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 10h09.

Doha - O chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), Abdel Basset Seyda, criticou nesta terça-feira a comunidade internacional por sua passividade diante da matança de seu povo e da destruição de seu país, em um discurso em Doha diante dos dirigentes desta principal coalizão da oposição.

"O povo sírio sangra e espera que a comunidade internacional atue", disse Seyda, ao denunciar a "matança de sírios e a destruição sistemática de nossas cidades e povos".

Assegurou que os sírios "sentem que foram deixados sozinhos diante de seu destino e que o mundo inteiro entrou de acordo para não fazer nada".

"O que a comunidade internacional espera? O objetivo é dividir a Síria?", se perguntou Seyda.

Advertiu que as "correntes extremistas" se verão fortalecidas caso as "matanças selvagens do regime prossigam e a comunidade internacional persista em sua atitude negativa e incompreensível".

O discurso de Seyda ocorre num momento em que o CNS, até agora considerado a principal coalizão da oposição para depor o regime do presidente Bashar al-Assad, é alvo das críticas dos Estados Unidos.

A chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, desautorizou publicamente na semana passada esta instância, ao considerar que não pode ser considerada como "o dirigente visível da oposição", e defendeu que sua base se amplie, inclusive aos sírios do interior.

O CNS iniciou no domingo em Doha uma reunião visando a sua reestruturação. Na segunda-feira decidiu se abrir para receber novos grupos da oposição.

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