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CNI espera diálogo entre futuro presidente e indústria

Em entrevista coletiva, presidente da entidade, Armando Monteiro Neto, afirma que as propostas para a indústria devem ser executadas independente de quem for eleito

Monteiro Neto espera que presidenciáveis atendam às demandas da indústria (.)

Monteiro Neto espera que presidenciáveis atendam às demandas da indústria (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.

Brasília - À espera do Encontro da Indústria com os Presidenciáveis - evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para expor as perspectivas do setor aos candidatos à Presidência - a entidade divulgou nesta quinta-feira (20) o documento com as propostas a serem apresentadas aos pré-candidatos Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), na próxima terça-feira (25).

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, disse, em entrevista coletiva, que o objetivo da agenda é detalhar os fundamentos para o Brasil crescer mais e melhor, com um padrão econômico sustentável. E que, independente de quem for eleito, as propostas precisam ser analisadas e executadas. "Todos eles têm condições de implementar, junto com o setor privado, a  agenda da indústria", avalia Monteiro Neto. Entre os principais problemas apontados pela CNI, estão as altas taxas de juros e a dificuldade de acesso ao crédito.

Na lista de propostas da entidade para os presidenciáveis estão dobrar a renda per capita do país a cada 15 anos e sustentar um crescimento médio do PIB a 5,5% ano. "Isso elevaria a renda per capita em 4,5% ao ano automaticamente. Aí estão envolvidas reformas micro e macroeconômicas incluídas na agenda apresentada", explicou o presidente.

Para Monteiro Neto, o Brasil já teve um padrão muito errático de crescimento e o que a confederação propõe não sinaliza um comportamento conservador da entidade. "A CNI buscou uma taxa compatível com a expansão do Brasil hoje e crescer 5,5% é bastante razoável", disse ele.

Sobre o superaquecimento da economia, o presidente da CNI diz apenas que é necessário evitar um descompasso entre oferta e demanda. "Devemos evitar pressões inflacionárias e deixar margem para que a indústria suporte o ritmo do crescimento. Esta margem existe hoje", avaliou Monteiro Neto. 

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