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Ciclistas prometem pedalar nus pelas ruas de São Paulo

Na última semana, a bióloga Juliana Dias morreu em um cruzamento na Avenida Paulista quando um ônibus atingiu sua bicicleta

A 'Pedalada Pelada' já está em sua quinta edição (FERNANDO MORAES)

A 'Pedalada Pelada' já está em sua quinta edição (FERNANDO MORAES)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 10 de março de 2012 às 16h57.

São Paulo - Como uma forma de protesto bem humorado, os ciclistas da capital paulista vão ‘radicalizar’. Neste sábado, eles prometem tirar a roupa na tentativa de garantir mais segurança para quem anda de bike pela cidade. 

Parte de uma organização mundial, a “Pedalada Pelada” já está em sua quinta edição e espera atrair mais seguidores à causa. Segundo eles, a nudez representa a fragilidade das bicicletas no trânsito agressivo das grandes cidades.

Na última semana, a bióloga Juliana Dias morreu em um cruzamento na Avenida Paulista quando um ônibus atingiu sua bicicleta. Sua morte despertou protestos pela segurança dos ciclistas em todo o país.

Os organizadores  já disseram, no site do evento, que pedalar sem roupas é até mais “confortável que vestido”. “Pedalando vestido você está sempre em atrito com as costuras, em muitos casos pedalar nu é mais confortável”, afirma. 

Mas a lei pode complicar o protesto e causar polêmica. Eles recomendam que, em caso de abordagem policial, o ciclista não reaja. E advertem: “nudismo em público é freqüentemente mais aceitável do que você acha, contanto que o comportamento das pessoas nuas em questão não seja leviano, agressivo ou violento”. 

A concentração do evento será na Praça do Ciclista e deve acontecer a partir das 18h.

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