Extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) são vistos em Raqa, Síria (WELAYAT RAQA/AFP)
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 16h43.
Washington - Três civis morreram durante os bombardeios americanos que mataram um ciber-combatente do grupo Estado Islâmico (EI), Junaid Hussain, em 24 de agosto passado, em Raqa (Síria), reconheceu o exército americano nesta sexta-feira.
"Estima-se que três civis que estavam nas proximidades tenham sido mortos nos bombardeios, e outros cinco ficaram feridos", declarou em um comunicado o comando das forças americanas no Oriente Médio (Centcom).
A declaração oficial também cita a morte de dois outros civis em um ataque da coalizão internacional em 24 de setembro, perto de Sinjar, no norte do Iraque.
Com essas novas vítimas, eleva-se a 21 o número de prováveis mortes civis oficialmente reconhecidas pela coalizão durante a ofensiva contra o EI, que começou em agosto de 2014.
"Lamentamos profundamente as mortes e os feridos não intencionais causados por esses ataques", declarou Centcom.
A coalizão não informava sobre as mortes de civis em seus ataques até que uma investigação da ONG Airwars indicou que poderiam ser centenas.
Junaid Hussain utilizava o Twitter e outras redes sociais para incentivar os simpatizantes do EI em todo o mundo a realizar ataques do tipo "lobo solitário".