Mundo

Cinzas do vulcão causam prejuízos milionários na Argentina

Setor agrícola da província de Rio Negro teve prejuízo calculado em US$ 24,2 milhões

O complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle entrou em erupção no dia 4 de junho e gerou uma nuvem de cinza que, inclusive, afetou o tráfego aéreo na Argentina (Claudio Santana/AFP)

O complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle entrou em erupção no dia 4 de junho e gerou uma nuvem de cinza que, inclusive, afetou o tráfego aéreo na Argentina (Claudio Santana/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 12h42.

Buenos Aires - O Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina calculou um prejuízo de US$ 24,2 milhões para o setor agrícola da província de Rio Negro causado pela queda das cinzas do complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle.

Segundo o relatório oficial, "só para a produção de lã, as perdas chegaram a US$ 3,8 milhões na região". Além de causar mortandade de animais e de derrubar os índices produtivos.

O estudo se refere apenas ao Rio Negro, dedicado majoritariamente à criação de gado ovino e à produção de frutas, que é a província argentina que foi mais afetada pela queda de cinzas, cerca de 3,9 milhões de hectares.

Nessa região afetada se concentram 1,4 mil produtores - 82% de pequena escala -, proprietários de 723 mil cabeças ovinas, 28,5 mil cabeças bovinas e 77,7 mil cabeças caprinas, segundo o relatório. Outras províncias sofreram perdas no setor turístico.

O complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle entrou em erupção no dia 4 de junho e gerou uma nuvem de cinza que, inclusive, afetou o tráfego aéreo na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, assim como na Austrália e Nova Zelândia.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAmérica LatinaArgentinaChileDesastres naturaisPrejuízoTrigoVulcões

Mais de Mundo

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país

Edmundo González, líder opositor venezuelano nega ter sido coagido pela Espanha a se exilar