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Cingapura descobre roubo de petróleo em refinaria da Shell

Ao todo, 17 foram presas em ação que faz parte de uma investigação sobre um roubo de petróleo na maior refinaria da Shell

Prisões em Cingapura: roubo de grandes proporções ocorreu na região industrial de Pulau Bukom, que fica ao sul da ilha principal do país (Nuria Ling/Reuters)

Prisões em Cingapura: roubo de grandes proporções ocorreu na região industrial de Pulau Bukom, que fica ao sul da ilha principal do país (Nuria Ling/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 10h36.

São Paulo - A polícia de Cingapura informou nesta terça-feira que prendeu 17 homens e apreendeu milhões de dólares e um pequeno petroleiro como parte de uma investigação sobre um roubo de petróleo na maior refinaria da Shell, dos quais 11 foram formalmente acusados ​​em uma corte de Cingapura por ligação com o crime.

Os presos têm idade que variam de 30 a 63 anos, e são suspeitos de participação do roubo de grandes proporções na região industrial de Pulau Bukom, que fica ao sul da ilha principal de Cingapura.

O refino e o transporte de petróleo contribuíram significativamente para o aumento da riqueza de Cingapura nas últimas décadas.

Mas o caso sublinha os desafios que a indústria enfrenta em uma região que se tornou um ponto central para o comércio ilegal de petróleo.

A investigação começou depois que a Shell entrou em contato com as autoridades em agosto de 2017, informou a polícia em um comunicado.

Depois de "extensas investigações e sondagens", o Departamento de Investigação Criminal, o Departamento de Inteligência Policial e a Guarda Costeira da Polícia lançaram uma série de operações simultâneas em Cingapura, o que levou às prisões.

Nove cidadãos de Cingapura foram imediatamente acusados no tribunal pelo roubo, dos quais oito eram funcionários da subsidiária da Shell em Cingapura, mostraram documentos judiciais. Dois cidadãos vietnamitas foram acusados ​​de receber bens roubados em um pequeno petroleiro chamado Prime South, também de acordo com os documentos.

A Shell confirmou nesta terça-feira que oito dos 11 homens acusados eram funcionários atuais ou antigos da Shell Eastern Petroleum.

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