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Cinco homens são culpados de estupro coletivo na Índia

Esta agressão ocorrida em janeiro de 2014 representou mais uma da série de ataques cometidos contra mulheres


	Estupro: esta agressão ocorrida em janeiro de 2014 representou mais uma da série de ataques cometidos contra mulheres
 (Nicky Loh / Getty Images)

Estupro: esta agressão ocorrida em janeiro de 2014 representou mais uma da série de ataques cometidos contra mulheres (Nicky Loh / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 11h04.

Cinco homens foram declarados culpados nesta segunda-feira pelo estupro coletivo de uma turista dinamarquesa em Nova Délhi em 2014, um crime que trouxe à tona os muitos ataques sexuais ocorridos na Índia.

Os cinco homens foram declarados culpados pelo roubo e estupro de uma dinamarquesa de 52 anos, atacada com uma faca quando se perdeu no centro da capital indiana.

A pena aplicada aos cinco homens será pronunciada em 9 de junho, disse o juiz Ramesh Kumar, em uma sala na presença de muitos parentes dos acusados e jornalistas.

Três menores processados por este caso comparecerão a um tribunal para menores. Um nono acusado morreu antes do fim do julgamento.

A turista dinamarquesa, que viajava sozinha e voltava de uma visita ao Taj Mahal em Agra, se aproximou de um grupo de homens para pedir informações para voltar ao seu hotel no centro de Délhi.

Esta agressão ocorrida em janeiro de 2014 representou mais uma da série de ataques cometidos contra mulheres estrangeiras, trazendo novamente à tona o debate sobre a segurança das mulheres na Índia.

Pouco antes da agressão contra a turista dinamarquesa, uma polonesa havia sido drogada e estuprada em um carro junto a sua irmã mais nova.

O governo indiano endureceu a lei contra as agressões sexuais após o estupro coletivo em 2012 em um ônibus de uma estudante, um crime que comoveu o país.

Nesta segunda-feira, os cinco acusados se mostraram impassíveis ao ouvir o veredicto. Nem a vítima, nem seus familiares estavam presentes.

Com as novas leis, o estupro coletivo pode ser punido com no mínimo 20 anos de prisão e uma multa, chegando à prisão perpétua.

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