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Cidade da Califórnia quer acabar com listas telefônicas

Nova legislação ajuda a reduzir os gastos desnecessários de papel, já que atualmente as listas cairam em desuso

A partir de agora, só receberão o catálogo os moradores que solicitarem o serviço (Stock.xchng)

A partir de agora, só receberão o catálogo os moradores que solicitarem o serviço (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 10h52.

São Paulo - Uma legislação aprovada em São Francisco, nos Estados Unidos, exige que a distribuição de listas telefônicas só ocorra mediante solicitação dos moradores. A medida ajuda a reduzir os gastos desnecessários de papel, já que atualmente as listas dificilmente são usadas.

Uma rápida pesquisa na internet é suficiente para encontrar inúmeras informações, por isso o catálogo de telefone caiu em desuso. Apesar de ser inútil para boa parte das pessoas, muitos municípios insistem em enviar suas listas aos moradores. Foi questionando esta necessidade e com a intenção de reduzir os gastos com papel, que a cidade de São Francisco resolveu bani-las.

A partir de agora, só receberão o catálogo os moradores que solicitarem o serviço, do contrário o setor está proibido de enviar. Espera-se uma grande redução, pois além de não serem sustentáveis, os catálogos também não são práticos. Estima-se que a quantidade de papel gasto por São Francisco é 8,5 vezes maior que o monte Everest. Em Seattle, Washington, uma lei similar entrou em vigor. Ela permite que os moradores cadastrem-se para não receber as listas.

Uma das metas da cidade californiana é acabar com o desperdício até 2020. Outro projeto consiste em recuperar 77% dos resíduos da cidade através de programas de compostagem, reciclagem e reutilização.

São Francisco tem se mostrado uma cidade interessada em ajudar o meio ambiente e promover uma vida mais sustentável. Ela foi a primeira do mundo a proibir a distribuição de sacos plásticos e agora está empenhada em banir os catálogos telefônicos. O setor de telefonia tem até o dia primeiro de maio de 2012 para adequar-se à nova lei.

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