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Cidade argentina quer cobrar bancos por filas

O prefeito do município de La Plata propôs que se cobre um imposto aos bancos pelo espaço ocupado nas ruas pelas filas de usuários dos caixas automáticos


	Argentina: medida "só afeta as empresas" e não os clientes, diz autoridade
 (Wikimedia Commons)

Argentina: medida "só afeta as empresas" e não os clientes, diz autoridade (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 21h34.

Buenos Aires - O prefeito do município argentino de La Plata, capital da província de Buenos Aires, propôs que se cobre um imposto aos bancos pelo espaço ocupado nas ruas pelas filas de usuários dos caixas automáticos, confirmaram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes oficiais.

Concretamente, a proposta partiu do prefeito Julio Garros, do bloco governista Cambiemos.

Horacio Prada, titular da Agência de Arrecadação de La Plata, disse à Efe que as filas "obrigam o município a encarregar-se da segurança desses cidadãos e geram um uso do espaço público" que faz com que "outros comércios se vejam afetados".

"O imposto não é sobre as filas nos bancos, mas sobre as empresas bancárias que utilizam setores externos. O montante a abonar será de 30.000 pesos anuais (cerca de R$ 6,6 mil) por cada um dos caixas instalados nas calçadas", esclareceu.

Perante as dúvidas geradas desde o anúncio do projeto, Prada explicou que a medida "só afeta as empresas" e não os clientes "que simplesmente respondem às decisões organizativas" dos bancos.

"A proposta está pensada justamente para gerar melhorias para os platenses. Desde uma melhor organização até os benefícios que esta arrecadação trará em obras, consertos e trabalhos que deem uma melhor qualidade de vida aos cidadãos", acrescentou.

O projeto já foi entregue ao Conselho Deliberativo do município e será tratado esta semana na Comissão de Fazenda do corpo legislativo local de La Plata, cidade que conta com cerca de 600.000 habitantes.

A iniciativa também impulsiona um aumento na alíquota pelos espetáculos públicos no Estádio Único de La Plata, sede de shows recentes de Paul McCartney e dos Rolling Stones, entre outras estrelas internacionais, que subirá de 1% a 1,5%.

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