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Cidadão americano é detido na Coreia do Norte

De acordo com fontes da Yonhap, o homem, identificado apenas como Kim, foi detido na sexta-feira

A bandeira norte-coreana é vista perto de mísseis em uma parada militar em 15 de abril em Pyongyang   (Ed Jones/AFP/AFP)

A bandeira norte-coreana é vista perto de mísseis em uma parada militar em 15 de abril em Pyongyang (Ed Jones/AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 23 de abril de 2017 às 13h38.

Um cidadão americano foi detido quando tentava sair da Coreia do Norte, o terceiro indivíduo dos Estados Unidos detido no país, informou a agência sul-coreana de notícias Yonhap.

Até o momento não há confirmação oficial da detenção, que acontece em um momento de tensão entre Pyongyang e Washington.

De acordo com fontes da Yonhap, o homem, identificado apenas como Kim, foi detido na sexta-feira no aeroporto internacional de Pyongyang, quando pretendia deixar o país.

Kim, com idade por volta de 50 anos e professor na Universidade Chinesa de Ciência e Tecnologia de Yanbian, teve envolvimento com programas de ajuda para a Coreia do Norte.

Esta pessoa estava no país para falar sobre atividades de assistência, de acordo com a Yonhap. Os motivos da detenção não foram divulgados.

Apesar da falta de uma confirmação oficial, o diretor do grupo World North Korea Research Center, que tem sede em Seul, indicou que suas fontes em Pyongyang confirmaram a detenção.

"A razão pela qual a Coreia do Norte não diz nada é porque ainda não terminou suas investigações", declarou à AFP Ahn Chan-il, um desertor do Norte.

"É importante para eles manter como refém um cidadão americano para advertir os Estados Unidos contra qualquer ação para acabar com Kim Jong-Un", completa Ahn, em referência aos temores do Norte de que Washington teria planos militares secretos para derrubar o líder norte-coreano.

Outros dois cidadãos americanos - o estudante Otto Warmbier e o pastor coreano-americano Kim Dong-Chul - estão detidos na Coreia do Norte, depois que foram condenados a longas penas de prisão por "espionagem" ou "crimes contra o Estado".

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