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Ciclone atinge Moçambique, Malavi, Zimbábue e deixa 140 mortos

O ciclone Idai afetou mais de 1,5 milhão de pessoas nos três países do sul da África, segundo a ONU

Bandeira de Moçambique (iStock/Thinkstock)

Bandeira de Moçambique (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2019 às 16h17.

Última atualização em 16 de março de 2019 às 16h26.

Harare, Zimbábue - Os países africanos Moçambique, Zimbábue e Malavi foram atingidos por um forte ciclone, que matou mais de 140 pessoas, deixou centenas de desaparecidos e isolou milhares de pessoas, especialmente em áreas rurais pobres. O ciclone Idai afetou mais de 1,5 milhão de pessoas nos três países do sul da África, segundo a ONU e autoridades governamentais.

A localidade mais atingida foi a cidade portuária de Beira, em Moçambique, onde o aeroporto está fechado, o fornecimento de energia foi interrompido e muitas casas foram destruídas. A tempestade atingiu Beira na última quinta-feira e seguiu para o Oeste, em direção a Zimbábue e Malavi.

O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que os danos registrados em consequência do ciclone são "muito preocupantes" e comentou que a inundação dificultou a aterrissagem de aviões e a realização de operações de salvamento, de acordo com a rádio estatal do país.

O porta-voz do governo do Zimbábue, Nick Mangwana, disse neste sábado que 24 pessoas morreram em consequência das enchentes até agora no país. As mortes ocorreram principalmente em Chimanimani, uma área montanhosa perto da fronteira leste com Moçambique que é popular entre os turistas. Segundo ele, nenhuma morte de turistas foi registrada. Estradas e pontes foram destruídas, tornando mais morosos os esforços de resgate. A emissora estatal de televisão do Zimbábue, ZBC, informou que 150 pessoas estão desaparecidas.

As agências da ONU e a Cruz Vermelha estão ajudando nos esforços de resgate nos três países, o que inclui o fornecimento de alimentos e remédios por helicóptero.

Fonte: Associated Press

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