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Choques contra EI deixam 17 soldados mortos em Palmira

Soldados do regime da Síria morreram nesta quinta em combates contra o grupo terrorista


	O EI tomou o controle de Palmira em 20 de maio, cidade cujas ruínas fazem parte dos Patrimônios da Humanidade da Unesco
 (REUTERS/Khaled al-Hariri)

O EI tomou o controle de Palmira em 20 de maio, cidade cujas ruínas fazem parte dos Patrimônios da Humanidade da Unesco (REUTERS/Khaled al-Hariri)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 15h24.

Beirute - Pelo menos 17 soldados do regime do presidente da Síria, Bashar al Assad, morreram nesta quinta-feira em combates ou atingidos por projéteis do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na periferia da cidade monumental síria de Palmira.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que um dos mortos era um tenente-general, que foi atingido por um foguete lançado pelos jihadistas contra seu veículo. Os outros mortos são soldados e milicianos pró-governo.

A agência de notícias oficial síria, "Sana", informou que unidades do exército repeliram hoje um ataque do EI contra um posto de controle militar na área de Al Makal, ao sudeste de Palmira, onde vários terroristas morreram ou ficaram feridos.

Os militares realizaram outras operações contra os extremistas em Al Bayarat, Marhatan e Abu Talal, nos arredores de Palmira, onde abateram um número indeterminado de jihadistas.

O EI tomou o controle de Palmira em 20 de maio, cidade cujas ruínas grecorromanas fazem parte da lista de Patrimônios da Humanidade da Unesco.

Já em Al Hasaka, no nordeste do país, o EI perdeu terreno para as forças curdo-sírias e para o exército sírio.

Os extremistas iniciaram uma ofensiva em 25 de junho e conquistaram um quarto da cidade. Antes deste ataque, 40% de Al Hasaka estava nas mãos das autoridades sírias, e 60% em poder dos curdos.

Segundo Sana, os soldados do regime bloquearam hoje a via de abastecimento do EI nesta cidade desde Al-Shaddadi e Al Meilabike. E recuperaram o domínio das principais estações elétricas nos arredores do sul do município.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que as Unidades de Proteção do Povo, as milícias curdo-sírias, progrediram também pelos arredores de Al Hasaka e tomaram do EI o controle de uma prisão e de uma companhia de eletricidade.

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