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Choques com grupos tribais deixam 25 jihadistas mortos

Aviação da coalizão internacional, por sua vez, lançou ofensivas aéreas contra posições que estavam controladas pelo EI


	Confrontos no Iraque: grupos tribais foram apoiados nesta operação por Forças de Segurança iraquianas
 (AFP)

Confrontos no Iraque: grupos tribais foram apoiados nesta operação por Forças de Segurança iraquianas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 16h53.

Bagdá - Pelo menos 25 jihadistas do grupo radical Estado Islâmico (EI) morreram e cinco veículos foram destruídos nesta quinta-feira em enfrentamentos contra clãs tribais na cidade de Hit, localizada ao oeste de Ramadi, capital da província de Al-Anbar, informou hoje à Agência Efe a polícia iraquiana.

Os grupos tribais foram apoiados nesta operação por Forças de Segurança iraquianas.

A aviação da coalizão internacional, por sua vez, lançou ofensivas aéreas contra posições que estavam controladas pelo EI, o que fez com que tivessem que se retirar delas.

Além disso, 11 agentes de segurança morreram em três atentados suicidas realizados com carro-bomba, segundo informaram à Efe fontes de segurança. Um dos ataques foi lançado contra um posto de controle misto do exército e da polícia no acesso oeste do município de Hit, enquanto o segundo atentado aconteceu na entrada desta cidade. O terceiro ataque afetou um ponto de vigilância situado perto da sede do governo local, explicou a polícia.

Pelo menos, 9.347 civis iraquianos morreram e outros 17.386 ficaram feridos durante os primeiros nove meses do ano por causa da ofensiva dos jihadistas no Iraque, segundo um relatório conjunto do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e da Missão da ONU no país (Unami).

O relatório revela que a grande maioria destas 26.733 vítimas morreu ou ficou ferida entre 1 de junho e 30 de setembro, quando a ofensiva do EI se intensificou. O país vive desde o junho uma sangrenta guerra contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico, que proclamou califado em regiões do Iraque e da Síria que mantém em controle.

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