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Choques com forças curdo-iraquianas matam 20 jihadistas

Há cinco dias, pelo menos 87 combatentes jihadistas morreram em bombardeios da coalizão internacional e em confrontos com forças curdas e com Exército iraquiano


	Civis se retiram de Sinjar: região é palco frequente de confrontos entre jihadistas e curdos
 (Rodi Said/Reuters)

Civis se retiram de Sinjar: região é palco frequente de confrontos entre jihadistas e curdos (Rodi Said/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 15h04.

Mossul (Iraque) - Pelo menos 20 membros do grupo Estado Islâmico (EI) morreram nesta sexta-feira em choques com as forças curdas "peshmergas", que enfrentaram uma ofensiva dos jihadistas contra a cidade de Sinjar, no norte do Iraque.

Um responsável das forças de Proteção de Sinjar, Dawoud Jundi Calu, explicou à Agência Efe que estes combates, que duraram duas horas, também feriram quatro "peshmergas" na área de Al Rushlat.

Calu acrescentou que o mau tempo impediu a intervenção hoje dos aviões da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos.

Sinjar, situada a 120 quilômetros a oeste da cidade de Mossul, é palco frequente de confrontos entre jihadistas e curdos, que no dia 19 de dezembro conseguiu romper o cerca imposto pelo EI ao monte Sinjar e começaram a retirar os civis ali cercados durante quatro meses.

Há cinco dias, pelo menos 87 combatentes jihadistas morreram em bombardeios da coalizão internacional e em confrontos com as forças curdas e o Exército iraquiano perto de Mossul, pelas mãos do EI desde junho.

O Iraque vive desde junho passado uma dura luta contra o EI, que proclamou um califado em regiões desse país e da Síria sob seu controle.

Segundo dados do governo iraquiano, mais de 15 mil pessoas morreram e outras 22 mil ficaram feridas por causa dos ataques terroristas e outros atos de violência no país em 2014.

Em outro caso, nesta sexta-feira 23 jihadistas do grupo EI e oito milicianos curdos-sírios morreram em combates em várias regiões da cidade de Kobani, no norte da Síria e fronteira com a Turquia, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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