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Chinesa desenvolve bateria de celular movida a açúcar

Comparada às baterias de lítio convencionais, a bio bateria promete durar de três a quatro vezes mais em uma única carga

Celular "se alimenta" de carboidratos (açúcar) e utiliza as enzimas como catalisador para gerar eletricidade. (Divulgação)

Celular "se alimenta" de carboidratos (açúcar) e utiliza as enzimas como catalisador para gerar eletricidade. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 14h56.

São Paulo - A designer chinesa Daizi Zheng criou um telefone celular conceitual para a marca finlandesa Nokia, que pode ser alimentado por bebidas açucaradas. Como uma alternativa para a variedade de baterias de telefone celular, a bio bateria soa como uma solução plausível para diminuir a poluição causada pelas bateriais tradicionais dos aparelhos celulares ao fim de sua vida útil.

Zheng propõe que o telefone funcione com uma bateria que se alimenta de carboidratos (açúcar) e utiliza as enzimas como catalisador para gerar eletricidade. A bio bateria promete durar de três a quatro vezes mais em uma única carga, comparada às baterias de lítio convencionais, e pode ser totalmente biodegradável.

Ao final da vida útil, a bateria ecológica libera apenas água e oxigênio. (Divulgação)

A proposta é usar a bateria biológica para substituir a bateria tradicional e criar um ambiente livre de poluição. Para usar a bio bateria como fonte de energia do telefone, só é preciso ter uma bebida açucarada, como um refrigerante. Ao final de sua vida útil, a bateria ecológica libera apenas água e oxigênio.

Através de pesquisas em um projeto de desenvolver um telefone ecologicamente correto para a Nokia, Zheng descobriu que a bateria do telefone é uma fonte de energia cara e que consome recursos valiosos na fabricação, apresentando ainda problemas de descarte, já que sua decomposição é prejudicial ao meio ambiente.

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