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Chinês que sequestrava escravas sexuais é executado

Autoridades executaram um homem que matou duas mulheres entre as seis que sequestrou e que as manteve como escravas sexuais em um calabouço

Pessoas na China:os crimes de Li Hao, preso em setembro de 2011, chocaram a população chinesa (Dale de la Rey/AFP)

Pessoas na China:os crimes de Li Hao, preso em setembro de 2011, chocaram a população chinesa (Dale de la Rey/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 09h15.

Pequim - As autoridades chinesas executaram nesta terça-feira um homem que matou duas mulheres entre as seis que sequestrou e que as manteve como escravas sexuais em um calabouço subterrâneo, informou a imprensa e o tribunal.

Os crimes de Li Hao, preso em setembro de 2011, chocaram a população chinesa, enquanto o sequestro de mulheres na China é um verdadeiro flagelo no país.

O homem de 36 anos foi condenado por "assassinato, estupro, prisão ilegal, aquisição e venda de itens pornográficos", indicou a agência de notícias Xinhua.

"Ele foi executado hoje", confirmou à AFP um funcionário do Tribunal Popular da cidade de Luoyang (centro).

Li cavou em 2009 uma cela de 20 metros quadrados no porão de um prédio que comprou em Luoyang. Este era o lugar onde ele prendia suas vítimas, com idades entre 16 a 23 anos, submetendo-as a estupros.

Cinco das mulheres eram prostitutas empregadas em bares ou em casas de massagem e a última vendia produtos de contracepção como parte da política de controle de natalidade, informou o site do jornal Diário do Povo.

O condenado forçou três das mulheres sequestradas a participar no assassinato de outras duas, uma por estrangulamento e a segunda por espancamento, segundo a imprensa chinesa.

Uma das mulheres que participou dos dois assassinatos foi condenada a três anos de prisão, e a outra se beneficiou de um indulto.

Li também filmou vídeos pornográficos e forçou suas cativas a terem relações sexuais com outros homens.

Casado e pai de um filho, Li Hao foi preso depois da fuga de uma de suas prisioneiras, que relatou os crimes à polícia.

Os policiais descobriram que ele passava duas semanas por mês com as mulheres, enquanto sua esposa acreditava que ele tinha um emprego de vigia noturno.

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