Mundo

China volta a detectar radiação em seu ar

Partículas foram encontradas na província de Heilongjiang, fronteira com a Rússia

Mesmo com o risco detectado, o governo chinês afirma que não há risco para o ambiente ou para a saúde pública (Getty Images/Handout)

Mesmo com o risco detectado, o governo chinês afirma que não há risco para o ambiente ou para a saúde pública (Getty Images/Handout)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 06h59.

Pequim - As autoridades chinesas de segurança nuclear detectaram pelo segundo dia consecutivo partículas de iodo 131 radioativo, procedentes da usina nuclear japonesa de Fukushima, no ar do extremo nordeste do território do país, embora tenham insistido em que sua quantidade não é prejudicial para a saúde, informou a agência "Xinhua".

O Comitê de Coordenação Nacional para Emergências Nucleares da China assinalou que os níveis de concentração do iodo radioativo na província de Heilongjiang, fronteira com a Rússia, se mantiveram no sábado nos mesmos números que no sábado.

A instituição assegurou que estas concentrações não representam, por enquanto, ameaça alguma para a saúde pública ou para o meio ambiente, por isso que não foram iniciadas medidas de proteção.

Nos últimos dias, a China proibiu a entrada de alimentos procedentes de Fukushima e de outras localidades japonesas afetadas pelo desastre natural e posterior acidente nuclear, seguindo as recomendações do Governo japonês.

Também detectou baixos níveis de radiação em um avião e um navio que viajaram do Japão para a China, assim como em dois cidadãos japoneses que foram hospitalizados e mais tarde tiveram alta na cidade oriental chinesa de Wuxi.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaJapãoPaíses ricosUsinas nucleares

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia