Missão tripulada chinesa com destino à Lua deve acontecer até 2030; EUA têm planos semelhantes (MASTER/Getty Images)
Redatora
Publicado em 30 de abril de 2024 às 06h34.
À medida que a China se prepara para lançar uma nave à Lua, a Chang'e 6, a Nasa se preocupa com a possibilidade de uma nova corrida espacial internacional por propriedades no satélite.
A nova missão chinesa com destino lunar é a primeira de três ao longo dos próximos quatro anos. Sua destinação é o lado da Lua que não está virado para a Terra, onde, suspeita-se, pode haver água.
Nesse contexto, o administrador da Nasa, Bill Nelson, disse ao Yahoo Finance que a China pode deixar os Estados Unidos para trás em relação à conquista da Lua. 'Isso seria muito infeliz', disse o especialista, em relação à possibilidade de que os chineses de repente tomem conta do nosso satélite natural.
Segundo ele, os Estados Unidos, diferentemente do país chinês, preservaria as reservas encontradas na Lua -- a exemplo da água -- para a comunidade internacional.
Conforme declarou Nelson, o que se pretende evitar é que a China tome para si o território da Lua, que deveria ser aberto para todos. 'É isso que queremos evitar', disse.
O país espera pousar seres humanos na Lua até 2030.
Ao mesmo tempo, a Nasa atrasa seus planos em relação às missões Artemis, que colocará pessoas na órbita lunar pela primeira vez em cinquenta anos. Espera-se que os Estados Unidos coloquem as primeiras pessoas de volta na Lua em 2026.
Com informações do Quartz.