A China aplica desde o ano passado uma estratégia de "covid zero" e reforçou a vigilância para evitar um surto da doença antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que acontecerá em fevereiro (GREG BAKER/AFP)
AFP
Publicado em 26 de dezembro de 2021 às 10h37.
Última atualização em 26 de dezembro de 2021 às 10h40.
A cidade chinesa de Xi'an, com os 13 milhões de habitantes em confinamento, anunciou neste domingo (26) uma operação de limpeza "total" e restrições mais severas, no dia em que o país registrou o maior número de casos de covid-19 em 21 meses.
As autoridades anunciaram neste domingo 206 novos casos, o maior número em apenas um dia desde março de 2020.
A China aplica desde o ano passado uma estratégia de "covid zero" e reforçou a vigilância para evitar um surto da doença antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que acontecerá em fevereiro.
Mas focos esporádicos continuam sendo detectados. Depois de um pequeno surto de covid, a cidade de Xi'an, conhecida pelas esculturas dos guerreiros de terracota, está em 'lockdown' desde quinta-feira.
Dos 206 contágios registrados neste domingo, Xi'an foi responsável por 155 novos casos de coronavírus, o que eleva o total a 500 nas últimas semanas. Para frear a propagação, as autoridades anunciaram testes em larga escala em toda a população.
Quase 29.000 pessoas foram isoladas em hotéis, informou He Wenquan, alto funcionário do governo de Xi'an.
Neste domingo, a cidade iniciará uma desinfecção "total".
E as restrições foram reforçadas. Apenas uma pessoa de cada residência pode sair a cada três dias para fazer compras de primeira necessidade. Antes era possível sair a cada dois dias.
A China aplica há mais de um ano a estratégia "covid zero" para limitar ao máximo os novos casos.