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China suspende confinamento prolongado na cidade de Chengdu

Confinamento havia sido decretado por um surto de covid-19 e obrigou os moradores a permanecer em casa por mais de duas semanas

China: país suspende confinamento prolongado na cidade de Chengdu (AFP/AFP)

China: país suspende confinamento prolongado na cidade de Chengdu (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2022 às 06h52.

Última atualização em 19 de setembro de 2022 às 06h52.

Milhões de pessoas na megacidade chinesa de Chengdu saíram nesta segunda-feira, 19, do confinamento que havia sido decretado por um surto de covid-19, que provocou o fechamento de escolas, interrompeu o comércio e obrigou os moradores a permanecer em casa por mais de duas semanas.

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Com uma população de 21 milhões de pessoas no sudoeste da China, Chengdu foi a maior cidade do país a entrar em confinamento desde que a capital financeira Xangai adotou um confinamento rígido de dois meses em abril.

A China é a última grande economia do planeta a adotar a estratégia 'covid zero'. As autoridades são pressionadas para conter os surtos do vírus antes do Congresso do Partido Comunista da China em outubro.

"Com o esforço conjunto de toda a cidade, a epidemia foi controlada", afirmou o governo de Chengdu em um comunicado.

A nota confirma a retomada das operações nos prédios do governo, dos transportes públicos e das empresas, que estavam suspensas desde 1º de setembro.

Chengdu prosseguirá com os testes em larga escala. Para entrar em um local público ou utilizar o transporte público será necessário apresentar um teste negativo de covid-19 feito nas últimas 72 horas.

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As escolas reabrirão de "maneira ordenada" e os estudantes serão submetidos a testes, segundo o comunicado.

Academias, piscinas, clubes e outros locais fechados devem verificar se todos os frequentadores apresentam teste negativo de covid, com exame feito nas últimas 48 horas.

A cidade não registrou casos de covid nesta segunda-feira, de acordo com o governo.

Durante o confinamento, alguns moradores não conseguiram deixar suas casas nem durante um terremoto que abalou uma área próxima da província de Sichuan em 5 de setembro, de acordo com alguns residentes.

Várias cidades, incluindo os centros tecnológicos de Shenzhen e Guiyang (sul), enfrentaram confinamentos localizados e restrições de viagens nas últimas semanas para conter pequenos focos da doença.

A China registrou nesta segunda-feira 807 novos contágios locais, em sua maioria assintomáticos, segundo a Comissão Nacional de Saúde.

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