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China se opõe à intervenção militar estrangeira na Síria

O país instou a comunidade internacional a seguir apoiando o trabalho de mediação do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan

Imagem divulgada pela agência de notícias da oposição síria de diversos corpos de vítimas do massacre em Houla: a China não confirmou a retirada de diplomatas sírios do país (©AFP / Ho)

Imagem divulgada pela agência de notícias da oposição síria de diversos corpos de vítimas do massacre em Houla: a China não confirmou a retirada de diplomatas sírios do país (©AFP / Ho)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 10h55.

Pequim - A China expressou nesta quarta-feira sua oposição à intervenção militar estrangeira na Síria para resolver o conflito e instou a comunidade internacional a seguir apoiando o trabalho de mediação do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.

A escalada de tensão na Síria, após o massacre na cidade de Houla neste fim de semana, fez com que países ocidentais como a França não descartassem uma intervenção militar na Síria para pôr fim à repressão do regime de Bashar al Assad, desde que estivesse coordenada pelo Conselho de Segurança da ONU, segundo declarações do novo presidente francês, François Hollande.

"A China se opõe a uma intervenção militar na Síria e a uma mudança de regime pela força", reiterou o porta-voz chinês do Ministério de Relações Exteriores, Liu Weimin, em entrevista coletiva.

Após as medidas tomadas por diferentes países ocidentais de expulsar seus respectivos embaixadores sírios de suas legações em resposta ao massacre de Houla, com mais de 100 mortos, o porta-voz chinês se recusou a confirmar ou rejeitar diretamente se o regime comunista seguirá esta linha de atuação. 

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