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China reitera oposição à intervenção na Líbia e pede cessar-fogo

Chineses lamentaram as vítimas civis atingidas pelos bombardeios da coalizão

Jiang Yu, porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês (Frederic J. Brown/AFP)

Jiang Yu, porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês (Frederic J. Brown/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 12h52.

Pequim - A China voltou a manifestar sua oposição à intervenção militar na Líbia nesta terça-feira, lamentando as vítimas civis provocadas pelos bombardeios da coalizão internacional, desde sábado, e pedindo um cessar-fogo imediato.

"O objetivo da resolução da ONU consiste em proteger a população civil, mas as ações militares de alguns países fizeram vítimas", criticou Jiang Yu, porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês.

"A China é contra o uso da força, que pode causar prejuízos às vítimas civis e uma crise humanitária na Líbia", acrescentou.

"Solicitamos o cessar-fogo imediato", insistiu, sem indicar se referia-se à ofensiva lançada pelo Ocidente ou aos confrontos em terra entre as forças leais ao ditador Muammar Kadafi e os insurgentes.

Pequim já havia expressado seu mal-estar com a situação no último domingo.

A resolução 1973 das Nações Unidas, adotada na quinta-feira da semana passada, autorizou o uso da força para proteger a população líbia. A China, membro permanente do Conselho de Segurança, absteve-se da votação, mas não exerceu seu direito de veto para bloquear a proposta de intervenção.

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