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China reforça segurança nos aeroportos após atentado

No último sábado, um homem de cadeira de rodas explodiu uma bomba de baixa potência no aeroporto de Pequim

Policial caminha por fumaça causada por detonação de bomba caseira no aeroporto de Pequim: após o incidente, que causou dois feridos, autoridades instalaram novos controles de explosivos nos acessos às salas de entradas e saídas dos aeroportos (China Stringer Network/Reuters)

Policial caminha por fumaça causada por detonação de bomba caseira no aeroporto de Pequim: após o incidente, que causou dois feridos, autoridades instalaram novos controles de explosivos nos acessos às salas de entradas e saídas dos aeroportos (China Stringer Network/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 08h38.

Pequim - As instalações aeroportuárias da China aumentaram os controles de segurança após o atentado registrado no último sábado, quando um homem de cadeira de rodas, identificado como Ji Zhongxing, explodiu uma bomba de baixa potência no Terminal 3 do aeroporto de Pequim, informou nesta terça-feira a imprensa oficial.

Após o incidente, que causou dois feridos, incluindo o próprio Ji, as autoridades instalaram novos controles de explosivos nos acessos às salas de entradas e saídas dos aeroportos de todo o país, destacou o estatal "China Daily".

"Serão registrados inclusive aqueles que vão ao aeroporto para receber amigos", assinalou ao jornal um responsável pela segurança do aeroporto internacional de Pudong, em Xangai.

Unidades especiais da Polícia patrulham essas zonas no aeroporto de Pequim, onde Ji, cadeirante desde 2005 por causa de uma suposta agressão policial, detonou um explosivo de fabricação caseira para chamar a atenção para seu caso.

Ji, que perdeu uma mão no atentado, se encontra detido em um lugar que, até o momento, não foi informado à imprensa e nem mesmo aos seus familiares.

Seu irmão, Ji Zhongji, declarou ao jornal "South China Morning Post" que perderam contato com ele e que "não sabem como o ajudar", assegurando que "ele só queria protestar publicamente por seu sofrimento".

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