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China realiza operação com 39 aviões de guerra na região de Taiwan

Taiwan vive sob a ameaça constante de uma invasão pela China, que considera esta ilha de governo democrático como parte de seu território

Avião F16 decola de estrada em Pingtung, no sul de Taiwan, em 15 de setembro de 2021

 (afp/AFP)

Avião F16 decola de estrada em Pingtung, no sul de Taiwan, em 15 de setembro de 2021 (afp/AFP)

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Publicado em 24 de janeiro de 2022 às 09h12.

A China enviou 39 aviões militares, a maioria caças, para a zona de defesa aérea de Taiwan no domingo (24), nesta que é sua segunda maior incursão desde outubro - informou o governo da ilha.

Em um comunicado divulgado ontem à noite, o  Ministério da Defesa de Taiwan disse que deslocou seus próprios aviões para emitir advertências e ativou seu sistema de mísseis de defesa aérea para rastrear os 39 aviões chineses.

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Taiwan vive sob a ameaça constante de uma invasão pela China, que considera esta ilha de governo democrático como parte de seu território e já anunciou que pretende recuperá-la, mesmo que à força.

No último trimestre de 2021, houve um forte aumento das incursões chinesas à zona de identificação de defesa aérea (ADIZ), com 56 ingressos em um único dia, 4 de outubro. Trata-se do número mais alto registrado até agora.

As incursões de domingo são a segunda maior já registrado e incluíram 24 caças J-26, 10 J-10 e um bombardeiro H-6 com capacidade nuclear.

A China não informou por que deslocou tantos aviões em um único dia, mas esta mobilização acontece na esteira de exercícios navais conjuntos de Estados Unidos e Japão no mar das Filipinas, incluindo águas ao leste de Taiwan.

Em setembro de 2020, Taiwan começou a publicar regularmente relatórios das incursões aéreas chinesas.

A ADIZ não é o mesmo que o espaço aéreo de Taiwan e inclui uma ampla porção que se sobrepõe à zona de defesa aérea da China.

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