Mundo

China quer ampliar papel do juro no controle da inflação

Banco Central do país anunciou suas políticas econômicas para os próximos cinco anos

A China quer usar os juros como arma contra a inflação (Getty Images)

A China quer usar os juros como arma contra a inflação (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 14h11.

Pequim - O Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) vai reforçar o papel das taxas de juros na administração das expectativas de inflação e na regulação da demanda geral em 2011. O PBOC também vai seguir adiante com a reforma das taxas de juros ao "liberalizar gradualmente os direitos de preço de alguns produtos financeiros" em várias instituições financeiras escolhidas. As informações constam do relatório sobre os planos de cinco anos do governo, que vão até 2015. O relatório foi publicado ontem no site do banco central chinês e é datado de 18 de abril.

Há muito tempo o PBOC prometeu permitir reformas no regime de taxa de juros, mas tem tido uma abordagem gradual com relação ao tema. O banco central permitiu alguma flexibilidade no estabelecimento das taxas de juros bancárias, mas colocou um teto nas taxas de depósito e um piso nas taxas de empréstimo.

No relatório, o presidente do PBOC, Zhou Xiaochuan, afirmou que o banco central vai administrar as condições monetárias para controlar a inflação e dar ainda mais proeminência aos esforços para estabilizar os preços neste ano. O PBOC também vai gerenciar a liquidez e manter uma escala "razoável" de "financiamento social", ao mesmo tempo em que direcionará mais crédito para a economia real e as pequenas e médias empresas, segundo Zhou. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaInflaçãoJuros

Mais de Mundo

Elon Musk sinaliza interesse em investir na Argentina com operações de suas empresas

Biden pede cessar-fogo em Gaza em meio aos novos ataques entre Israel e Hezbollah

Lula diz que América Latina vive '2ª década perdida' em discurso na ONU

Veja a íntegra do discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU em 2024