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China publica estratégia de defesa e não surpreende os EUA

Em sua estratégia militar, o Conselho de Estado - gabinete da China - disse que a Marinha irá expandir suas operações em direção ao mar aberto


	Em sua estratégia militar, o Conselho de Estado - gabinete da China - disse que a Marinha irá expandir suas operações em direção ao mar aberto
 (AFP)

Em sua estratégia militar, o Conselho de Estado - gabinete da China - disse que a Marinha irá expandir suas operações em direção ao mar aberto (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 10h37.

Pequim - O "livro branco" da China - que define a estratégia de defesa do país e diz que Pequim planeja transferir o foco de seus forças armadas para a guerra marítima - foi publicado ontem e confirmou as tendências que os Estados Unidos acompanham há algum tempo, disse um alto funcionário da defesa dos EUA.

"Não havia nenhuma surpresa para nós no último livro branco", disse o funcionário aos jornalistas que viajam para o Havaí com o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter. "As tendências descritas nesse documento são tendências que temos seguido há alguns anos", acrescentou.

Em sua estratégia militar, o Conselho de Estado - gabinete da China - disse que a Marinha irá expandir suas operações em direção ao mar aberto, enquanto a força aérea vai ampliar seu foco para incluir as operações ofensivas, bem como a defesa de território da China.

A emissão do documento pela China é um sinal positivo de que Pequim tem mostrado algum nível de transparência, disse o oficial de defesa. Mas, como a China continua a se expandir por ilhas artificiais no mar do sul do país, as verdadeiras intenções militares seguem misteriosas, disse o funcionário.

As autoridades americanas têm buscado mais clareza a partir de Pequim sobre seus gastos militares, políticas e hardware de aquisição de planos.

Quando o presidente dos EUA, Barack Obama, visitou Pequim no ano passado, os dois países concordaram em adotar algumas "medidas de confiança" para melhorar o relacionamento.

Como cortesia, Pequim notificou Washington com antecedência de que iria lançar o livro branco, assim como os EUA disse à China que o Pentágono iria lançar a sua própria análise do poder militar chinês no início deste mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

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