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China promete justiça após EI matar refém chinês

O Estado Islâmico disse na quarta-feira que tinha matado um refém chinês e um norueguês, mostrando imagens que parecem ser de homens mortos


	Estado Islâmico (EI): o grupo militante havia antes identificado Fan como consultor freelance de 50 anos de idade
 (AFP)

Estado Islâmico (EI): o grupo militante havia antes identificado Fan como consultor freelance de 50 anos de idade (AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 09h01.

Pequim - A China prometeu nesta quinta-feira levar à Justiça os responsáveis ​​pela morte de um de seus cidadãos, após o Estado Islâmico ter anunciado que executou um refém chinês, o único dessa nacionalidade que o grupo teria sequestrado.

O Estado Islâmico disse na quarta-feira que tinha matado um refém chinês e um norueguês, mostrando imagens que parecem ser de homens mortos sob um cartaz com os dizeres "Executado" na última edição de sua revista online de língua inglesa, Dabiq.

O grupo não deu detalhes na revista sobre como, quando ou onde os homens foram mortos.

Em um breve comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da China confirmou pela primeira vez a identidade do homem, Fan Jinghui, dizendo que ele havia sido "cruelmente assassinado".

O ministério tinha dito em setembro que um de seus cidadãos parecia estar em cativeiro do Estado Islâmico.

O governo chinês tinha ativado um mecanismo de emergência para tentar resgatá-lo, mas ele foi morto, no entanto, a "sangue frio", disse o ministério, que não deu detalhes sobre como o Estado Islâmico o capturou.

"O governo chinês condena veementemente esse ato selvagem desprovido de humanidade e certamente vai levar os criminosos à Justiça", disse o comunicado.

"O governo chinês vai resolutamente opor-se a todas as formas de terrorismo e resolutamente atacar quaisquer atividades criminosas terroristas violentas que desafiem as linhas básicas da cultura humana", acrescentou, destacando que a China iria reforçar a cooperação antiterrorismo com a comunidade internacional.

O grupo militante havia antes identificado Fan como consultor freelance de 50 anos de idade, de Pequim.

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