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China proíbe mídia de ligar Mandela a direitos humanos

Governo pediu prudência para escolher notícias sobre "Madiba"

Chineses prestam homenagem a Nelson Mandela em frente a embaixada da África do Sul em Pequim, na China (Jason Lee/Reuters)

Chineses prestam homenagem a Nelson Mandela em frente a embaixada da África do Sul em Pequim, na China (Jason Lee/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 15h37.

Xangai - O escritório oficial de propaganda da China emitiu uma série de determinações para que a mídia estatal não use notícias do funeral de Nelson Mandela para falar de direitos humanos ou de outros assuntos considerados sensíveis, como aqueles relacionados ao líder tibetano no exílio, Dalai Lama.

"Todos os meios devem ser muito prudentes para selecionar os materiais e reportar as notícias de maneira apropriada", diz um comunicado oficial.

Além disso, o regime de Pequim ordenou que todos os posts no Weibo (a versão local do Twitter) e em blogs que usaram o falecimento de "Madiba" para atacar o governo fossem apagados "imediatamente".

Também estão proibidas associações entre o ex-presidente e Taiwan (aliado diplomático da África do Sul até 1998), referências à vida privada de Mandela, que teve três esposas, e ligações com Liu Xiaobo, escritor e ativista chinês, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2010.

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