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China proíbe internações forçadas

A nova lei, a primeira relativa à saúde mental na China, exige o consentimento obrigatório do paciente para ser internado e receber tratamento


	Sombras em frente à bandeira da China: os defensores dos direitos humanos na China afirmam que milhares de pessoas são internadas por ano contra sua vontade.
 (Getty Images)

Sombras em frente à bandeira da China: os defensores dos direitos humanos na China afirmam que milhares de pessoas são internadas por ano contra sua vontade. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 14h53.

Pequim - As internações forçadas em hospitais psiquiátricos, muito utilizadas para calar opositores, foram proibidas na China, informou a imprensa local.

A nova lei, a primeira relativa à saúde mental na China, exige o consentimento obrigatório do paciente para ser internado e receber tratamento.

Os defensores dos direitos humanos na China afirmam que milhares de pessoas são internadas por ano contra sua vontade.

"A nova lei está destinada a impedir que os hospitais psiquiátricos admitam pacientes contra sua vontade, uma prática que provocou a indignação pública no passado e provoca acusações de intenções forçadas", escreveu o jornal oficial Global Times.

A organização de defesa dos direitos humanos chinesa Human Rights Defenders (CHRD) afirma que entre as milhares de pessoas internadas por ano figuram muitos ativistas, dissidentes ou signatários de petições contra uma injustiça local.

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