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China prepara defesa contra segunda onda de coronavírus

País acumula 693 casos vindos do exterior no momento em que transmissões domésticas foram interrompidas

China: doença surgiu pela primeira vez na cidade central de Wuhan (Feature China / Barcroft Studios / Future Publishing/Getty Images)

China: doença surgiu pela primeira vez na cidade central de Wuhan (Feature China / Barcroft Studios / Future Publishing/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2020 às 18h32.

Um número crescente de casos de coronavírus importados na China pode provocar uma segunda onda de infecções no momento em que transmissões domésticas "basicamente foram interrompidas", disse uma autoridade sênior de saúde no domingo, ao mesmo tempo em que o alívio nas restrições de viagens também pode levar a mais riscos dentro do país.

A China, onde a doença surgiu pela primeira vez na cidade central de Wuhan, acumulou um total de 693 casos vindos do exterior, o que significa que "a possibilidade de uma nova rodada de infecções permanece relativamente grande", declarou Mi Feng, porta-voz da Comissão Nacional de Saúde (NHC).

Quase um quarto deles chegou em Pequim.

"Pequim, a capital, ainda suporta os riscos", disse Xu Hejian, porta-voz do governo de Pequim, a repórteres.

"Não há razão para descansar e relaxar ainda. Não é momento em que possamos dizer que tudo está indo bem."

A maioria dos casos importados envolveu chineses voltando do exterior.

Um total de 3.300 pessoas morreram na China continental, e 81.439 infecções foram relatadas.

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