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China põe em quarentena médicos que trabalharam com ebola

Médicos que voltarem para a China serão submetidos a uma série de exames antes de entrar no período de observação

Fábrica de roupas protetoras contra o ebola, em Anqiu, China: país colocará em quarentena médicos que trabalharam na África (Johannes Eisele/AFP)

Fábrica de roupas protetoras contra o ebola, em Anqiu, China: país colocará em quarentena médicos que trabalharam na África (Johannes Eisele/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 14h30.

Pequim - A China porá em quarentena de 21 dias o pessoal médico que voltar ao país após tratar de doentes com ebola no oeste da África, informou nesta segunda-feira um alto funcionário da Saúde.

Os médicos que voltarem para a China serão submetidos a uma série de exames antes de entrar no período de observação, disse He Qinghua, vice-diretor do gabinete de Controle e Prevenção de Doenças do Ministério da Saúde.

Estes profissionais serão "postos em quarentena durante 21 dias para ser supervisionados pelos centros de serviços da comunidade local", explicou He, sem detalhar se darão entrada em unidades de isolamento ou se poderão permanecer em casa.

A quarentena forçada suscitou polêmica nos Estados Unidos depois que uma enfermeira que tratou de doentes de ebola em Serra Leoa defendeu seu direito a sair de casa, após ter tido um exame negativo para o vírus.

A China enviou uma equipe médica de 30 pessoas para a África Ocidental e prevê enviar outras centenas nas próximas semanas. Uma unidade de elite do Exército da Libertação Popular também chegou à Libéria para construir um centro de tratamento com 100 leitos para combater o ebola.

Segundo o último balanço da OMS, a epidemia de ebola matou 4.951 das 13.567 pessoas infectadas até 29 de outubro, principalmente em Libéria, Serra Leoa e Guiné.

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