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China pede que EUA tomem medidas para evitar crise de dívida

Governo norte-americano entrou na segunda semana de paralisação nessa segunda-feira com nenhum retorno em vista


	Zhu Guangyao: maior credor do governo dos EUA, está "naturalmente preocupada com os avanços em direção ao abismo fiscal norte-americano", disse o vice-ministro das Finanças chinês
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Zhu Guangyao: maior credor do governo dos EUA, está "naturalmente preocupada com os avanços em direção ao abismo fiscal norte-americano", disse o vice-ministro das Finanças chinês (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 12h09.

Pequim - A China pediu nesta segunda-feira que os Estados Unidos tomem medidas decisivas a fim de evitar a crise de dívida e garantir a segurança dos investimentos chineses.

A China, maior credor do governo dos EUA, está "naturalmente preocupada com os avanços em direção ao abismo fiscal norte-americano", disse o vice-ministro das Finanças chinês, Zhu Guangyao, na primeira resposta pública do governo da China ao prazo nos EUA que se encerra em 17 de outubro para a elevação do teto da dívida.

"Os Estados Unidos estão totalmente cientes das preocupações da China com o precipício fiscal", disse Zhu a repórteres em Pequim, acrescentando que Washington e Pequim entraram em contato sobre o assunto.

"Nós pedimos que os Estados Unidos seriamente tomem medidas para resolver a tempo (as questões) acerca do teto da dívida antes de 17 de outubro e que evite um default de dívida para garantir os investimentos chineses no país e a recuperação econômica global", disse Zhu.

"Essa é a responsabilidade dos Estados Unidos".

O governo norte-americano entrou na segunda semana de paralisação nessa segunda-feira com nenhum retorno em vista, enquanto o Congresso também enfrenta um prazo até 17 de outubro para elevar o teto da dívida.

"Esperamos que os Estados Unidos entendam inteiramente as lições da História", disse Zhu, referindo-se ao impasse em 2011 que levou ao rebaixamento do rating de crédito dos Estados Unidos de "AAA" para "AA+" pela agência Standard & Poors.

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