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China pede que EUA respeitem a não ingerência na Venezuela

Pedido veio em resposta às ameaças do presidente americano, Donald Trump, de intervir militarmente na Venezuela devido à crise política nesse país

Donald Trump: presidente americano ameaçou intervir militarmente na Venezuela devido à crise política nesse país (Joshua Roberts/Reuters)

Donald Trump: presidente americano ameaçou intervir militarmente na Venezuela devido à crise política nesse país (Joshua Roberts/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 09h25.

Última atualização em 14 de agosto de 2017 às 09h32.

Pequim - O Ministério de Assuntos Exteriores chinês defendeu nesta segunda-feira a necessidade de respeitar o princípio de não ingerência entre governos, em resposta às ameaças do presidente americano, Donald Trump, de intervir militarmente na Venezuela devido à crise política nesse país.

"Todos os países devem conduzir suas relações bilaterais sobre a base da igualdade, o respeito mútuo e a não ingerência nos assuntos internos do outro", destacou em coletiva de imprensa a porta-voz ministerial Hua Chunying.

A China "sempre segue o princípio de não interferir nos assuntos de outro país", acrescentou a fonte oficial, dias depois que Trump disse que contemplava a opção militar contra a Venezuela.

O Governo chinês evitou opinar nas últimas semanas sobre a situação no país latino-americano, ainda que sobre a polêmica votação para a Assembleia Nacional Constituinte apontou que tinha se desenvolvido "de forma estável".

Também expressou então o desejo de Governo e oposição na Venezuela iniciarem um diálogo pacífico para manter a estabilidade no país.

A China é, desde a passada década, um dos mais importantes parceiros comerciais da Venezuela, país que chegou a ser o principal destino dos investimentos chinesas na América Latina, dado o especial interesse do regime comunista no petróleo venezuelano.

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