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China pede que EUA e Coreia do Norte realizem encontro histórico

Coreia do Norte e EUA podem desempenhar papel na desnuclearização da península coreana, afirmou Lu Kang, do Ministério das Relações Exteriores chinês

Indefinição: Trump cancelou o encontro que teria com a Coreia do Norte, em 12 de junho (Kevin Lamarque/Reuters)

Indefinição: Trump cancelou o encontro que teria com a Coreia do Norte, em 12 de junho (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de maio de 2018 às 06h53.

Última atualização em 25 de maio de 2018 às 06h54.

Pequim - A China pediu nesta sexta-feira, aos Estados Unidos e Coreia do Norte, que aproveitem a "oportunidade histórica" aberta nos últimos meses e realizem um encontro, apesar do presidente americano, Donald Trump, ter cancelado ontem o que estava previsto para o próximo dia 12 de junho, em Cingapura.

"A cúpula Coreia do Norte/EUA pode desempenhar um papel fundamental para a desnuclearização da península" coreana, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang.

"Nas circunstâncias atuais, esperamos firmemente" que as duas partes "possam avaliar os recentes avanços positivos" e "sigam comprometidos" na busca de um acordo, afirmou Lu, em entrevista coletiva, em Pequim.

O porta-voz chinês acrescentou que Pequim segue "incentivando para que Coreia do Norte e EUA mantenham um diálogo direto".

Lu rejeitou que a China possa ter tido alguma relação com a suposta mudança de postura de Pyongyang, motivando a rejeição de Trump, e afirmou que seguirá "desempenhando um papel" na promoção do diálogo.

Além disso, a China avaliou o desmantelamento de ontem do centro norte-coreano de testes nucleares de Punggye-ri, que Lu classificou como um "importante passo dado pela Coreia do Norte para a desnuclearização".

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