Mundo

China pede que empresas comecem a relatar emissão de gases

Governo busca construir uma base de dados de emissões de gases de efeito estufa no país


	Névoa de poluição na China: todas as empresas que emitiram mais de 13.000 toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2010 devem comunicar suas emissões anuais futuras
 (Feng Li/Getty Images)

Névoa de poluição na China: todas as empresas que emitiram mais de 13.000 toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2010 devem comunicar suas emissões anuais futuras (Feng Li/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 10h33.

Pequim - Milhares de empresas em toda a China devem começar a divulgar suas emissões de gases de efeito estufa no âmbito de um plano do governo para construir uma base de dados de emissões no país.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, principal agência de planejamento econômico da China, disse em uma nota em seu site que todas as empresas que emitiram mais de 13.000 toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2010 devem comunicar suas emissões anuais futuras de todos os seis principais gases que provocam o efeito estufa.

"A comunicação é para apertar o controle sobre os principais emissores, fornecendo estatísticas para limitar as emissões de gases de efeito estufa e lançar um sistema de comércio de carbono", disse a nota.

A falta de dados críveis sobre as emissões está entre os principais desafios para a construção de um mercado nacional, pois a imposição de limites de carbono para as fábricas é difícil se não se sabe o quanto cada usina ou fábrica emite.

A nota não especificou quando a notificação compulsória irá começar, mas analistas disseram à Reuters que esperam que ela entre em vigor a partir de 2015. A China é a maior emissora global de gases de efeito estufa.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEfeito estufaEmpresasMeio ambientePoluição

Mais de Mundo

EXCLUSIVO: Kamala tem 48% e Trump soma 46% em Michigan, mostra pesquisa EXAME/Ideia

Por que as inundações na Espanha deixaram tantos mortos?

Autoridades venezuelanas intensificam provocações ao governo Lula após veto no Brics

Projeto de energias renováveis no Deserto de Taclamacã recebe aporte bilionário da China