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China pede cautela a líder sul-coreano sobre mísseis dos EUA

O presidente da China pediu ao primeiro-ministro sul-coreano que o governo de Seul trate esta questão "com cautela e de maneira apropriada"


	Coreia do Sul e China: China e Coreia do Sul, disse Xi, deveriam continuar trabalhando pela desnuclearização da península coreana
 (Greg Baker / Reuters)

Coreia do Sul e China: China e Coreia do Sul, disse Xi, deveriam continuar trabalhando pela desnuclearização da península coreana (Greg Baker / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 10h19.

Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, advertiu nesta quarta-feira ao primeiro-ministro sul-coreano, Hwang Kyo-ahn, para que seu governo atue "com cautela" sobre a intenção dos EUA de desdobrar na Coreia do Sul o sistema antimísseis THAAD.

Xi e Hwang se reuniram hoje por ocasião da visita a Pequim deste último, e o líder chinês pediu que a Coreia do Sul atenda as preocupações de segurança que o possível desdobramento do THAAD causou na China, informou a agência oficial "Xinhua".

Por isso, o presidente da China pediu ao primeiro-ministro sul-coreano que o governo de Seul trate esta questão "com cautela e de maneira apropriada".

O plano de Washington de enviar esse sistema a seu aliado sul-coreano é produto do último teste nuclear da Coreia do Norte, em janeiro, embora o projeto tenha recebido uma firma rejeição da China e Rússia, que temem a elevada potência dos radares do dispositivo antimísseis.

China e Coreia do Sul, disse Xi, deveriam continuar trabalhando pela desnuclearização da península coreana, trabalhar conjuntamente para manter a paz e a estabilidade, e resolver os problemas através do diálogo.

Tanto Pequim como Moscou consideram que o "escudo antimísseis" dos EUA pode aumentar as tensões entre as duas Coreias e pediram a Washington em repetidas ocasiões que retifique sua postura.

O governo chinês é partidário de retomar as negociações de seis lados (entre as duas Coreias, EUA, Japão, China e Rússia) para a desnuclearização da Coreia do Norte, que estão paralisadas desde 2008.

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