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China pede 'calma' e 'contenção' em relação à Síria

China pediu que a comunidade internacional mantenha a "calma" e que "contenha" suas ações diante de uma possível intervenção militar na Síria

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei: Pequim se opõe a uma ação militar na Síria (Getty Images)

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei: Pequim se opõe a uma ação militar na Síria (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 09h44.

Pequim - A China pediu nesta quinta-feira que a comunidade internacional mantenha a "calma" e que "contenha" suas ações diante de uma possível intervenção militar na Síria impulsionada pelos Estados Unidos, depois que o governo de Barack Obama recebeu o primeiro sinal verde para uma ação no país árabe do Congresso americano.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, voltou a manifestar a oposição de Pequim a uma ação militar na Síria, o que segundo ele contradiz a "lei internacional e as normas básicas das relações internacionais".

"Uma ação militar unilateral poderia complicar mais a situação assim como a instabilidade da região", advertiu.

Perguntado sobre o cenário no qual a China "aprovaria" uma intervenção, Hong se limitou a reiterar que "é preciso esperar os resultados da investigação independente, profissional e imparcial da ONU" sobre as denúncias de uso de armas químicas na Síria.

Na opinião da China, uma operação na Síria deve ter o aval da ONU e não de apenas um único país, neste caso os Estados Unidos, que acusam o regime de Bashar al-Assad de ter empregado armas químicas.

No entanto, ao mesmo tempo em a China descarta uma intervenção na Síria, também se opõe ao uso das armas químicas "por parte de qualquer lado".

"Caso se confirme, aqueles que usaram armas químicas devem ser responsabilizados", disse o porta-voz.

O Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA aprovou ontem uma resolução que autoriza um ataque militar na Síria, enquanto o presidente Barack Obama procura apoio internacional para punir o regime pelo suposto uso de armas químicas, o que tentará fazer durante a cúpula do G20, que começa hoje em São Petersburgo, na Rússia.

O governante americano deverá se encontrar durante a cúpula com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping.

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