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China pede aos EUA que deixem de vigiar suas fronteiras

China pediu aos EUA para que parem com a vigilância aérea e marítima perto de suas fronteiras


	Bandeira da China: vigilância americana poderia causar "acidentes indesejáveis​​"
 (Getty Images)

Bandeira da China: vigilância americana poderia causar "acidentes indesejáveis​​" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 13h12.

Pequim - A China pediu nesta quinta-feira aos Estados Unidos para que pare com a vigilância aérea e marítima perto de suas fronteiras, o que poderia causar "acidentes indesejáveis​".

Os Estados Unidos "devem adotar medidas concretas para reduzir gradualmente as suas atividades de vigilância perto da China até abandoná-las totalmente", declarou Yang Yujun, porta-voz do Ministério chinês da Defesa.

Pequim rejeitou no sábado as acusações "totalmente infundadas" lançadas pelo Pentágono, segundo as quais um caça chinês teria se aproximado perigosamente de um avião americano na China.

De acordo com o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Pentágono, "em 19 de agosto, um avião de combate chinês armado realizou uma aproximação perigosa de um avião" americano.

Kirby explicou que o caça chinês se aproximou a menos de 10 metros da aeronave americana que estava em missão.

O piloto chinês fez uma manobra perigosa sobre o aparelho americano e em outra ocasião "exibiu suas armas."

Pequim respondeu que o caça se manteve a uma boa distância do avião americano, interceptado em águas internacionais cerca de 220 km a leste da ilha chinesa de Hainan.

Em abril de 2001, na mesma área, uma colisão entre um avião EP-3 da Marinha americana e um caça chinês, custou a vida do piloto chinês e fez com que o avião americano realizasse um pouso de emergência na ilha de Hainan.

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