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China não aceitou ajuda dos EUA sobre coronavírus, diz Casa Branca

A revelação foi feita pelo assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Robert O´Brien, em um programa de TV

Coronavírus: doença já matou mais de 300 pessoas na China (Kyle Lam/Bloomberg)

Coronavírus: doença já matou mais de 300 pessoas na China (Kyle Lam/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 2 de fevereiro de 2020 às 14h05.

Washington - A China tem sido mais transparente sobre o coronavírus do que em crises anteriores, mas Pequim ainda não aceitou uma oferta dos Estados Unidos para ajudar a conter a epidemia, afirmou o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Robert O´Brien, neste domingo.

"Até agora os chineses têm sido mais transparentes que em crises passadas e nós apreciamos isso", disse O'Brien em entrevista a um programa de televisão nos EUA.

 

Entretanto, Pequim ainda não respondeu às ofertas de ajuda dos centros de controle de doenças e de outros profissionais de saúde dos EUA.

"Não tivemos resposta deles ainda sobre as ofertas, mas estamos preparados a continuar cooperando com eles", disse O'Brien.

Na China, Wuhan é a província onde a epidemia do novo vírus começou e também a cidade onde há o maior número de casos registrados – dos 2.590 novos casos confirmados neste fim de semana pelas autoridades chinesas, 1.921 são em Hubei, cuja capital é Wuhan.

No sábado (1º), relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para 11.953 a contagem de casos confirmados de coronavírus em todo o mundo. Deste total, 11.821 foram identificados em território chinês. De acordo com a entidade, eram 259 mortes confirmadas até ontem, todas na China.

No Brasil, há 16 casos considerados suspeitos de coronavírus, de acordo com balanço divulgado neste sábado pelo Ministério da Saúde. Outras dez suspeitas já foram descartadas, informou o boletim.

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