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China minimiza acusação de Hillary por roubo de informações

Indagada sobre os comentários, porta-voz chinesa disse que os dois lados adotaram um “espírito construtivo” na abordagem do tema


	Hillary Clinton: ela disse que os EUA precisam estar “totalmente vigilantes” com os militares chineses
 (Trevor Collens/AFP)

Hillary Clinton: ela disse que os EUA precisam estar “totalmente vigilantes” com os militares chineses (Trevor Collens/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 11h29.

Pequim - A China minimizou nesta segunda-feira a acusação feita pela pré-candidata presidencial norte-americana Hillary Clinton de que Pequim tentou “hackear tudo que não se move nos Estados Unidos”.

Em um evento de campanha no Estado de New Hampshire, no sábado, Hillary disse que os EUA precisam estar “totalmente vigilantes” com os militares chineses, acrescentando que Pequim roubou segredos comerciais de empresas do setor de defesa e “uma enorme quantidade de informação governamental”.

Em outras ocasiões, Pequim expressou revolta com as alegações do governo dos EUA de que a China realiza invasões cibernéticas para obter informações comerciais, dizendo que o próprio país é vítima de ataques virtuais.

Indagada sobre os comentários de Hillary, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Hua Chunying disse que os dois lados adotaram um “espírito construtivo” na abordagem do tema.

“A China e os EUA adotaram um espírito e uma abordagem construtivas para fortalecer o diálogo e a cooperação para enfrentar conjuntamente os vários desafios alinhados aos interesses dos dois lados de uma maneira que dê ensejo à paz e à prosperidade na região e no mundo”, disse Hua à imprensa.

No caso mais recente envolvendo suspeitas de hackeamento chinês, autoridades do governo do presidente norte-americano, Barack Obama, afirmaram que a China é a principal suspeita de uma invasão virtual de grande escala a uma agência governamental dos EUA que comprometeu os dados pessoais de pelo menos 4,2 milhões de funcionários antigos e atuais do governo.

Pequim negou ter invadido os computadores do Escritório de Administração de Pessoal dos EUA.

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