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China lidera mercado global de robótica pelo 12º ano consecutivo, com 302 mil unidades vendidas

China mantém a liderança no mercado de robótica e inovação tecnológica, com crescimento expressivo nas vendas e patentes

China2Brazil
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Agência

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 15h12.

Última atualização em 4 de agosto de 2025 às 15h18.

Durante a Conferência Mundial de Robótica de 2025, realizada em 2 de agosto, autoridades anunciaram que a China vendeu 302 mil robôs industriais em 2024. O país manteve, pelo 12º ano consecutivo, a liderança no mercado global do setor.

A China também respondeu por dois terços dos pedidos de patente em robótica no ano passado, reforçando sua presença no campo da inovação tecnológica.

Os dados da produção mostram um crescimento expressivo. A fabricação de robôs industriais saltou de 33 mil unidades em 2015 para 556 mil em 2024. Já os robôs de serviço atingiram uma produção de 10,5 milhões de unidades, alta de 34,3% na comparação anual.

Aplicações e expansão dos robôs na economia chinesa

Esses equipamentos já operam em 71 categorias e 236 subcategorias da economia chinesa. A densidade de robôs no setor manufatureiro colocou a China na terceira posição no ranking global. No segmento de serviços, os robôs ganham espaço em funções como limpeza doméstica, logística de armazéns, atendimento ao cliente, cuidados a idosos e pessoas com deficiência, além da reabilitação médica.

Domínio global dos fabricantes chineses

Segundo a consultoria International Data Corporation (IDC), os fabricantes chineses dominaram 84,7% das remessas globais de robôs de serviço comercial em 2024. Esse domínio reflete não só a capacidade de produção, mas também o potencial da China de liderar a inovação no setor.

O futuro dos robôs humanoides

Para Xu Xiaolan, presidente da Sociedade Chinesa de Eletrônica, os robôs humanoides representam a integração entre inteligência artificial e robótica, com grande potencial de aplicação em diversos setores.

Ela afirma que esse tipo de robô pode estimular o consumo, gerar novas indústrias, ampliar oportunidades de emprego e acelerar a formação de novas cadeias produtivas.

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