Mundo

China investigará caso de supostas pílulas de carne humana

A Alfândega sul-coreana contabilizou 35 tentativas de importar da China 17.451 cápsulas com carne em pó de bebês mortos

As pílulas supostamente teriam o poder de curar doenças ou de aumentar a potência sexual (AFP)

As pílulas supostamente teriam o poder de curar doenças ou de aumentar a potência sexual (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 08h56.

Xangai - O governo da China anunciou ter encontrado provas da existência de um contrabando de cápsulas compostas de carne humana em pó a partir do país, como anunciou a Coreia do Sul, e prometeu uma investigação do caso.

O tema explodiu no domingo, quando a Alfândega da Coreia do Sul anunciou ter contabilizado 35 tentativas de importar a partir da China 17.451 cápsulas com carne em pó de bebês mortos, que supostamente teriam o poder de curar doenças ou de aumentar a potência sexual.

Um porta-voz do ministério chinês da Saúde informou que, segundo uma investigação anterior, não foram encontradas provas da fabricação das pílulas na China, destacou o jornal oficial Shanghai Daily.

"As autoridades de saúde realizaram uma investigação profunda, mas no momento não encontraram estas cápsulas", afirmou o porta-voz do ministério, Deng Haihua.

Deng recordou que as primeiras alegações sobre as pílulas surgiram na imprensa sul-coreana em agosto e que o governo chinês seguirá investigando o tema.

De acordo com Seul, as cápsulas foram enviadas a partir de pelo menos quatro cidades chinesas, por pedido de clientes sul-coreanos, mas foram interceptadas no correio ou nas buscas efetuadas nos aeroportos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCoreia do SulEscândalosFraudesRemédios

Mais de Mundo

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz