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China intensifica fiscalização das processadoras de algodão

Empresas são suspeitas de misturar algodão importado ao doméstico para lucrar com o fornecimento estrangeiro mais barato


	Colheita de Algodão:  empresas buscam lucrar com a grande diferença de preço entre o algodão estrangeiro e o valor pago sob a política de armazenamento das reservas estatais
 (Fernando Weberich/Divulgacao)

Colheita de Algodão:  empresas buscam lucrar com a grande diferença de preço entre o algodão estrangeiro e o valor pago sob a política de armazenamento das reservas estatais (Fernando Weberich/Divulgacao)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 11h55.

Pequim - Mais duas processadoras de algodão da China foram proibidas de vender aos armazéns estatais do país, com Pequim intensificando a fiscalização das empresas suspeitas de misturar algodão importado ao doméstico para lucrar com o fornecimento estrangeiro mais barato.

Com a prática ilegal, conhecida na indústria como "rotação", as empresas buscam lucrar com a grande diferença de preço entre o algodão estrangeiro e o valor pago sob a política de armazenamento das reservas estatais.

A repressão à prática indica que está havendo uma avaliação mais rigorosa das processadoras de algodão, e indica que pode haver uma pressão sobre os preços globais da commodity, uma vez que isso pode gerar uma queda nas importações.

O Escritório de Inspeção de Fibras da China, entidade que administra as reservas, disse em seu website na sexta-feira que duas empresas com sede na província de Henan, em Shangqiu city --Jinfeng Cotton Trading e Yudong Quality Cotton Processing-- praticavam a "rotação" do algodão.

Nenhuma das empresas foi encontrada para comentário.

Em novembro, Pequim cancelou as permissões de duas outras empresas suspeitas de vender algodão importado às reservas estatais.

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