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China impõe sanções contra alvos nos EUA em meio a suspeitas de violações no país asiático

Punições miram a Kharon, uma companhia de inteligência e dados baseada em Los Angeles

Xi Jinping, presidente da China (Leon Sadiki/Getty Images)

Xi Jinping, presidente da China (Leon Sadiki/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 26 de dezembro de 2023 às 11h56.

A China anunciou nesta terça-feira, 26, a imposição de sanções contra uma empresa e dois indivíduos dos Estados Unidos, em retaliação a medidas semelhantes adotadas pelos americanos, diante de suspeitas de violações dos direitos humanos de grupos minoritários em Xinjiang, no noroeste do país asiático.

Em coletiva de imprensa, a porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, informou que as punições miram a Kharon, uma companhia de inteligência e dados baseada em Los Angeles, além de um funcionário da empresa e de uma analista de direitos humanos. Os alvos ficam impedidos de mover ativos e fazer negócios na China.

Mao Ning acusou Washington de disseminar narrativas falsas e de usar a situação em Xinjiang como desculpa para interferir nos assuntos domésticos chineses.

A porta-voz exortou os americanos a pararem de "difamar" o governo chinês e a retirar sanções unilaterais. "Se os EUA insistirem em ter as coisas do seu jeito, a China definitivamente vai acompanhá-los até o fim", alertou.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)

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