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China impõe restrições a diplomatas dos Estados Unidos

Desde o início do ano, os Estados Unidos adotaram medidas para restringir os diplomatas chineses

Diplomacia: medidas semelhantes as anunciadas pela China nesta sexta (6) foram adotadas pelos EUA anteriormente (Kevin Lamarque/File Photo/Reuters)

Diplomacia: medidas semelhantes as anunciadas pela China nesta sexta (6) foram adotadas pelos EUA anteriormente (Kevin Lamarque/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 12h49.

Pequim — O governo da China confirmou nesta sexta-feira a imposição de restrições a diplomatas americanos em seu país, como resposta a medidas semelhantes que Washington decidiu aplicar em outubro a diplomatas chineses nos Estados Unidos.

Questionada se a represália envolve notificar o Ministério das Relações Exteriores com cinco dias de antecedência das reuniões com membros do governo local, a porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, apenas acenou positivamente com a cabeça.

"A China apenas está fazendo retaliações", disse Hua, acrescentando que "em resposta às restrições do Departamento de Estado dos EUA aos diplomatas chineses desde outubro deste ano, a China notificou a Embaixada americana no país asiático de que serão tomadas medidas imediatas".

Eles entraram em vigor na última quarta-feira, confirmou a porta-voz do regime comunista.

Desde o início do ano passado, os EUA abriram uma guerra comercial com a China por conta - entre outras questões - do desequilíbrio da balança comercial, roubo de propriedade intelectual e transferência forçada de tecnologia, as relações entre as duas maiores economias do planeta se deterioraram rapidamente.

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