Mundo

China: funcionário é exonerado após sorrir em tragédia

Yang aparecia sorrindo ao lado de um ônibus que foi completamente queimado após bater em um caminhão-tanque que transportava álcool, causando a morte das 36 pessoas


	Bandeira da China: segundo autoridades locais, Yang foi destituído por "graves erros e violações disciplinares"
 (Barry Huang/Reuters)

Bandeira da China: segundo autoridades locais, Yang foi destituído por "graves erros e violações disciplinares" (Barry Huang/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 13h59.

Pequim - Um funcionário público chinês foi destituído de seu cargo nesta sexta-feira após aparecer sorrindo em várias fotografias ao lado de um acidente de ônibus em que morreram 36 pessoas, informou a imprensa oficial.

O ex-diretor da Administração de Segurança Trabalhista da província de Shaanxi, Yang Dacai, ficou famoso no país quando várias fotografias suas foram divulgadas nas redes sociais chinesas, causando uma onda de críticas entre os usuários.

Segundo autoridades locais, Yang foi destituído por "graves erros e violações disciplinares", depois que o descontentamento público gerou uma investigação oficial.

Nas imagens, Yang aparecia sorrindo ao lado de um ônibus que foi completamente queimado após bater em um caminhão-tanque que transportava álcool, causando a morte das 36 pessoas que viajavam a bordo do veículo, no dia 26 de agosto, um dos piores acidentes de trânsito do ano na China.

Após esse acidente e outros similares ocorridos nos últimos dias em vários lugares da China, algumas províncias do país proibiram o uso de ônibus-leitos por sua periculosidade.

O ministro dos Transportes, Li Shenglin, também foi substituído por Yang Chuantang. 

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-transitoÁsiaChinaDemissõesDesempregogestao-de-negociosmobilidade-urbanaTrânsito

Mais de Mundo

União Europeia prorroga suspensão de tarifas de represália contra EUA

Trabalhador rural é primeira pessoa a morrer em operação anti-imigração de Trump

Do vinho à aeronáutica, como as tarifas de 30% de Trump ameaçam a Europa?

Entre arroz e big techs: os desafios para as negociações das tarifas de Trump