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China fornecerá 30 milhões de dólares adicionais à OMS

Governo chinês vai na contramão dos Estados Unidos, que suspendeu o financiamento à organização neste mês

China: país acredita que apoiar a OMS é defender o status e a autoridade das Nações Unidas (Equipe/Getty Images)

China: país acredita que apoiar a OMS é defender o status e a autoridade das Nações Unidas (Equipe/Getty Images)

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AFP

Publicado em 23 de abril de 2020 às 09h57.

Última atualização em 23 de abril de 2020 às 10h29.

A China anunciou, nesta quinta-feira (23), que contribuirá com 30 milhões de dólares adicionais à Organização Mundial da Saúde (OMS), alguns dias depois que os Estados Unidos decidiram suspender sua contribuição para a instituição.

"Servirá para a prevenção e controle da epidemia de covid-19 e para apoiar o desenvolvimento dos sistemas de saúde em países menos ricos", declarou Geng Shuang, porta-voz da diplomacia chinesa.

Os Estados Unidos suspenderam seu financiamento da OMS na semana passada, acusando-a de ser complacente demais com a China.
O presidente americano, Donald Trump, também denunciou a OMS, com sede em Genebra (Suíça), por sua gestão da pandemia ligada ao novo coronavírus.

"Apoiar a OMS em um momento crítico na luta global contra a pandemia é defender os ideais e princípios do multilateralismo e defender o status e a autoridade das Nações Unidas", disse Geng Shuang em declarações à imprensa.

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